terça-feira, fevereiro 21, 2006

A loja do Mestre André


Hoje vou inaugurar uma rúbrica que se chama A loja do Mestre André (a falar desta maneira até parece que estou a apresentar um programa de televisão). Nesta rúbrica pretendo mostrar como são os estabelecimentos comerciais aqui do sítio. Na verdade não têm nada de especial, mas mais uma vez a diferença em relação ao que estamos habituados torna-se o ponto de interesse.

Nesta primeira apresentação começo por vos mostrar um barbeiro. Aqui quase todos os homens cortam o cabelo e a barba no barbeiro e por isso há bastantes espalhados pela cidade. Este é um deles.


Como podem verificar o artista está com os olhos fixados na câmara e isto porque ficou bastante satisfeito quando lhe pedi para tirar a foto (coisa que sinceramente não estava à espera). Na realidade talvez pensasse que a foto fosse sair em alguma revista da especialidade o que seria uma oportunidade para fazer um pouco de publicidade ao seu coiffeur.

O segundo estabelecimento que vos quero mostrar é uma oficina automóvel. Dada a quantidade de automóveis, motorizadas e bicicletas aqui existentes, as oficinas mecânicas também estão espalhadas pela cidade.


Como podem ver não podemos dizer que a tecnologia está presente. Tudo é feito manualmente. Sinceramente faz-me lembrar os garageiros onde ia com a minha bicicleta quando era miúdo. Tudo se resolvia na hora sem grandes problemas, graças muitas vezes à excelente capacidade de desenrasque do artista.

Uma característica sempre presente nas oficinas automóveis em Portugal é o famoso calendário com uma figura feminina, em que os atributos corporais não são camuflados, vulgo calendário com gajas nuas. Pois bem, pasmecem-se! Aqui também existem os ditos calendários. Não serão propriamente a mesma coisa, mas o que é interessante é verificar que existe uma relação muito própria e universal entre donos de oficinas e calendários com mulheres.
Como vos disse os calendários não são bem a mesma coisa e isto porque, como sabem a India é um país conservador. Enquanto que em Portugal os calendários mostram todas as partes femininas sem nenhum pudor, aqui podemos vislumbrar uma mulher maquilhada, mostrando os ombros e quase quase o decote.... Deveras excitante!

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segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Comida


O assunto para esta conversa (gosto de lhe chamar assim) é comida. Vou-vos falar do que se come por aqui e de como se come.
Tal como já devem ter ouvido falar, os indianos não comem carne de vaca. No entanto, não podemos aplicar esta regra a todos os indianos mas só aos indianos de religião Hindu (a religião com maior incidência na India). Para os Hindus as vacas são sagradas por dois motivos. O primeiro prende-se com o facto da vaca ser o simbolo da Terra pois, segundo o hinduismo, dá tanto e não pede nada em troca. É considerada a Mãe e no seu estômago acredita-se que vivem os Deuses. O segundo motivo está relacionado com a “mitologia Hindu”. Segundo o hinduismo o touro é muitas vezes considerado o veículo de Lord Shiva, o Deus da Destruição e da Renovação (numa outra conversa falarei sobre alguns Deuses).


O que sucede neste momento na India é que a vaca quase se tornou o símbolo do hinduismo e portanto não é usada para a confecção de pratos. Crê-se que existam cerca de 200 milhões de vacas em toda a India. Todo o gado aqui existente daria para alimentar a população da India durante 5 anos, mas no entanto a fome é uma presença constante.
No entanto, apesar disto, é possível encontrar carne de vaca. Esta é consumida, por exemplo, pelos muçulmanos.

Sem dúvida que a carne mais consumida na Índia é a carne de galinha. Em todos os restaurantes podemos encontrar vários tipos de pratos confeccionados com galinha. Para os não vegetarianos é sem duvida a carne de eleição.


Na Índia existe uma grande percentagem de vegetarianismo. É normal nos restaurantes existirem pratos vegetarianos e não vegetarianos, sendo que por vezes, o número de pratos vegetarianos é bastante superior aos pratos não vegetarianos. O vegetarianismo está associado mais uma vez ao hinduismo.

Para a confecção de pratos vegetarianos, um dos ingredientes mais utilizados dá-se pelo nome de “Paneer”. A palavra “paneer” vem da palavra Persa para queijo e não é nada mais do que isso, uma espécie de queijo fresco, muito consistente, que é a principal fonte de proteínas para os vegetarianos. Claro que não é o único ingrediente da cozinha vegetariana, mas podemos dizer que é o mais comum.


A forma como tanto a galinha como o “paneer” são cozinhados é bastante semelhante. Normalmente são apresentados numa caçarola, com cores bastantes vivas (vermelho, laranja) e com bastante molho. São utilizadas muitas especiarias como por exemplo a pimenta, o piri-piri, o caril, os cominhos, a masala (mistura de várias especiarias) entre outras.
Podemos dizer que ao nível da alimentação temos um verdadeiro cocktail de sabores à nossa disposição (não fosse a India o país das especiarias).

A forma como os indianos comem é bastante diferente da nossa. Nós utilizamos faca e garfo. Eles utilizam as mãos, mais propriamente a mão direita. É verdade, eles comem com a mão. O facto de comerem com a mão não se aplica só às pessoas mais pobres, mas a toda a sociedade. Comer com talheres simplesmente não faz parte da cultura deles, sejam pobres ou ricos em bons ou maus restaurantes.

O ritual de comer é bastante curioso. Depois de se comer a sopa, essa sim com colher, normalmente comem-se uns aperitivos. Depois dos aperitivos vem o prato principal que normalmente é paneer ou galinha. O empregado serve-nos no prato um bocadinho da comida principal e ao nosso lado põe um pão especial, o “naan”.
O naan é um pão muito leve feito de farinha de trigo. É cozinhado num forno especial que se dá pelo nome de tandoor. Normalmente tem a forma redonda, tipo base de pizza e é servido quente, simples ou com manteiga (butter naan).


Para além disto, é-nos também “oferecida” uma bandeja com molhos, cebola crua às rodelas e limão.
O “procedimento” é o seguinte:

- pegar numa ou duas rodelas de cebola, colocar no prato e regar com limão.



- pegar num bocadinho de naan e com ele apanhar um bocadinho de galinha (ou paneer) e a seguir comer.



Deve-se intercalar, de vez em quando, um bocadinho da cebola previamente regada com limão.
A esta altura vocês devem estar a pensar que o hálito no fim de um almoço ou jantar não será propriamente agradável. Isso é verdade, e por isso mesmo, no fim de cada refeição são servidas umas sementes, parecidas com comida para papagaio, que têm um sabor refrescante (isso é o que eles dizem, porque para mim sabem a sabonete). Para além de servirem para camuflar o hálito o seu uso é também devido a terem propriedades digestivas.

No entanto, antes de nos serem servidas as sementes, somos presenteados com uma malguinha com água quente e uma rodela de limão. Não, não é um chá, é simplesmente para lavarmos a mãozinha.

Depois do repasto temos as sobremesas, que sinceramente não me agradam muito. Uma sobremesa muito popular e que até agora foi a única que me agradou foi gelado. Eles são verdadeiros adeptos de gelados e sinceramente com o calor que aqui faz, sabe sempre bem.

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sábado, fevereiro 11, 2006

O menos bom...

Hoje decidi falar-vos do que menos gosto aqui na India. Não são coisas insuportáveis, mas são coisas que ao fim de algum tempo começam a deixar alguma mossa no nosso bem estar e na forma como estamos habituados a viver. São coisas muito simples e que passo a enumerar:

Ter motorista

Eu sei que vocês devem estar a pensar: “Ter motorista? Mas isso é mau?” – É! O facto de não ter um carro que eu possa usar quando me apetecer não é propriamente confortável. Temos que estar sempre a combinar horas e não nos podemos esquecer que o motorista também come e dorme e por isso não me sinto bem a pedir-lhe, por exemplo para ir dar uma volta às 11 da noite (não é que se faça muito às 11 da noite). No entanto, a altura que mais custa é de manhã. O facto de saber que tenho alguém à minha espera a certa hora cria-me uma certa pressão psicológica e tira-me aqueles 15 (ou 20) minutinhos em que ainda estamos meio a dormir e meio acordados, os chamados minutinhos da preguiça. Tenho que me levantar e pronto!
Concluindo, o facto de ter motorista (que é imprescindível) tira-me alguma flexibilidade.

Tomar pequeno almoço

Nunca fui uma pessoa de tomar um grande pequeno almoço logo depois de acordar. Simplesmente não tenho fome. Talvez um iogurte liquido ou uma peça de fruta, qualquer coisa leve. A verdadeira substância vinha a meio da manhã. Uma meia de leite, uma sande, um bolito... Mas aqui não. Na empresa não há cafetaria e o almoço é à 1 e meia da tarde. Ora isto leva a que eu tenha que comer como um alarve ao pequeno almoço o que me deixa literalmente “de barriga cheia”. É o que dá ser uma pessoa de muito alimento.

Lavar os dentes

Uma coisa tão simples como lavar os dentes, aqui torna-se incomodativo. Tudo por uma simples razão: água. Como devem saber, a água (canalizada) por estas bandas não é propriamente de grande qualidade (mesmo para lavar os dentes). Se por acaso a ingerirmos, corremos o risco de ficar com os nossos intestinos “desgovernados”. A solução é usar água engarrafada para tudo, até para lavar os dentes. O simples hábito de abrir a torneira, tem que ser eliminado. Copinho, garrafinha de água, escova e pasta de dentes. Nada prático.

Comida

Já me devem ter ouvido dizer que a comida aqui é bastante boa. É verdade. Muita variedade, muitos sabores muitos pratos para experimentar. Então qual é o problema? Experimentem ir almoçar e jantar, todos os dias, aos mesmos restaurantes. Já estão a ver o panorama não é? Neste momento, até de um peixinho cozido com batatas eu tenho saudades (e olhem que eu não gosto nada de peixe cozido).

Trânsito (Bip Bip)

A primeira reacção quando somos confrontados com o trâsito de Pune é “Olha que giro, eles apitam por tudo e por nada e passam por buracos de agulha com o carro. É mesmo uma coisa do outro mundo!”. Ao fim de algumas semanas começa-se a sentir o verdadeiro enjoo das buzinadelas e da confusão. Adomece-se a ouvir Bip Bip, acorda-se a ouvir Bip Bip e passa-se o dia, claro, com Bip Bip. Os festejos na Avenida dos Aliados de cada vez que o FCP é campeão, são meras pautas musicais de uma relaxante música clássica, quando comparadas com o trânsito de Pune.

Lentidão

Não se pode dizer que os indianos sofrem de stress (ou se sofrem é um stress muito diferente). Tudo aqui é mais demorado. Uma coisa que em Portugal demora um dia a fazer aqui demora uma semana ou mais. Acho que esta lentidão deve-se ao facto de como a sociedade está organizada. Existe uma hierarquia muito bem definida e que é sempre respeitada. Vou-vos dar um exemplo, caricaturado, mas que ilustra bem o que se passa. Imaginem que numa dada altura preciso de uma chave de fendas, uma ferramenta simples e que não deverá originar qualquer problema. Sendo assim, peço ao chefe a chave de fendas. O chefe fala com o sub-chefe e diz que eu preciso de uma chave de fendas. O sub-chefe fala com o encarregado e diz que eu preciso de uma chave de fendas. O encarregado fala com o operário e diz que eu preciso de uma chave de fendas. O operário fala com o moço e lá vai o moço dar uma volta à fábrica ver se encontra uma chave de fendas. Passados 15 minutos tenho comigo a dita chave de fendas.
Desta situação já tirei uma lição: quando quero alguma coisa falo directamente com o moço. O único inconveniente é o moço não falar inglês o que me leva a fazer figuras um bocadinho apalhaçadas (para não dizer parvas) quando lhe tento explicar por gestos que quero uma simples chave de fendas.
E pronto, por hoje é tudo.
Fiquem atentos pois tenho mais novidades na manga.
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terça-feira, fevereiro 07, 2006

Elephas Maximus e Camelus Dromedarius




Tal como vos tinha dito, ainda havia mais novidades.
Tudo se passou na tarde de domingo. Depois de um bom almoço e enquanto estava na esplanada da piscina a ler um livro (o verdadeiro jet 7), sou visitado pelo meu colega de trabalho. Foi-me fazer uma visita e alguma coompanhia, uma atitude simpática.
Depois de alguma conversa, convidou-me para ir até um parque perto de casa dele. Aceitei claro!

Pensei que seria um sítio sossegado, onde as familias vão passar o seu domingo, com algumas árvorezinhas e quem sabe um lago.
No entanto, quando lá chegamos já era noite mas parecia que o dia ainda estava no início. Animação em todo o lado, com música, barraquinhas, diversões para os miúdos e surpresas das surpresas, elefantes e camelos. É verdade, aquilo mais parecia a Feira Popular.
O Parque representa a união entre a Força e a Oração. Nele existe uma estátua, com duas personagens da história Indiana: um Rei que lutou e expulsou os Mongóis e um Lider Espiritual que rezou pelo povo Indiano. Nessa estátua eles estão com os seus seguidores e saúdam-se mutuamente. Daí a união entre Força e Oração.



Embora seja bom conhecer um bocadinho da história e ver monumentos novos, toda a jente já viu estátuas, agora camelos e elefantes é que talvez não. Pois bem, aqui não só os podemos ver como também os podemos montar, tudo pela mera quantia de 30 rupias (cerca de 60 cêntimos).
Resolvi experimentar e lá fui eu montar o elefante e o camelo.




Eu sei que vocês devem estar a pensar "Ah e tal e o camandro, podias ao menos dizer onde é que tu estás porque não te conseguimos distinguir na foto do camelo". Pois bem, para que não restem dúvidas, na foto onde vêm dois camelos, o que está por cima sou eu. Acho que assim não há margem para dúvidas.

Foi uma experiência gira e diferente mas acho que não a vou repetir. Faz-me confusão usar animais como negócio (explorar seria a palavra mais correcta), ainda por cima quando tenho dúvidas sobre a forma como são tratados.

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segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Islamismo / Hinduismo




Finalmente tive a oportunidade de conhecer um bocadinho da India.
Cerca das 13 horas de sábado lá partimos nós, com uma temperatura que rondava os 30 ºC. Não estava muito preocupado com o calor. O carro tem AC e ia ser uma viagem tranquila. Mas tal não aconteceu. O AC decidiu fazer gazeta nesse dia e teimou em não funcionar. Ainda fizemos alguns km com os vidros fechados na esperança que o AC nos desse um pequeno ar da sua graça, mas não. Disso só resultou alguns minutos de sauna. Solução: abrir todos os vidros do carro e usar o chamado AF (ar forçado).
Ainda não vos falei do meu companheiro de viagem. Chama-se Yusuf e é o meu motorista. Tem 22 anos, está noivo (coitado!) e é muçulmano.

O primeiro ponto de paragem foi uma mesquita em memória de um muçulmano de seu nome Hazrat Quamer Ali Durvesh. É nesta mesquita que existem as tais pedras faladas no último post. A mesquita situa-se numa aldeiazinha muito pitoresca (em que é preciso pagar para entrar - claro!). Aquilo é a Fátima cá do sítio. Digo isto porque, tal como em Fáima, existem os negócios paralelos que se aproveitam da fama para ganhar uma corôas (estacionamento, comida, flores,...). Segundo a tradição, sempre que vamos aquela mesquita temos que levar uma oferenda. A oferenda consiste em flores cuidadosamente entrançadas, incenso e uns doces. Paramos numa lojinha, conhecida do Yusuf, para comprar as tais oferendas. Foi aí que também tivemos que tirar os sapatinhos. Sim, é verdade, só se entra na mesquita com pezinhos desnudos. Lembrando-me do velho ditado "Em Roma sê Romano", lá tirei eu os sapatos.
Antes de entrar na mesquita temos que lavar as mãos e a cara. Existem umas torneirinhas onde podemos fazer isso. A mesquita é gira, pelo menos diferente do que estamos habituados a ver. No centro existe uma cúpula com um monte de flores, que são as ofertas. É nesta cúpula que se fazem as rezas e se fazem as oferendas. Entrei na cúpula, ajudei a pôr as flores e enquanto o Yusuf fazia as suas rezas aproveitei para tirar umas fotos.





Foi depois de sair da mesquita que vi a tal situação das pedras. Esqueçam a palavra pedras (porque era só uma) e esqueçam a palavra enormes (porque é bocadinho maior que uma bola de futebol). De qualquer maneira lá fizeram eles o seu "número". Reuniram-se à volta da pedra, e num só fôlego disseram o nome do individuo, levantando ao mesmo tempo a pedra. Acho que o mais difícil nisto tudo é dizer o nome do fulano de um só fôlego. "Hazrat Quamer Ali Durvesh" - não é fácil!


A pedra não precisa necessariamente de ser levantada por um grupo de pessoas. Podem ser iniciativas individuais. A "regra" é pegar na pedra, passá-la por trás da cabeça e deixá-la cair. É um bom exercício para quem quer ganhar alguns músculos.


Depois disto tudo, fomos dar uma voltinha pela aldeia. Pequena, pacata, interessante, tudo ao estilo indiano obviamente.


O ponto de paragem seguinte foi um templo Hindu. Infelizmente não é permitido tirar fotos no templo. Consegui tirar apenas uma foto no exterior, de longe, e por isso não está grande coisa. É um templo magnífico. Claro que para lá entrar só descalço e portanto lá tirei eu as minhas "chancas".


O interior é cheio de côr. Existe um templo principal no centro e a toda a volta existem 4 pequenos templos. Em cada um dos templos existe uma estátua de um Deus Hindu. No templo principal recebemos um liquido (tipo chá) que temos que beber e espalhar pelo corpo e é-nos posto na cabeça uma espécie de sino (penso que é tipo uma benção). Nos templos mais pequenos apenas nos é posto o tal sininho. Saí de lá muito abençoadinho!
À saída recebemos uns docinhos numa tijelinha feita com folhas.
Tudo isto foi regado com uma alegre música Indiana.


A experiência foi fantástica, tanto na mesquita como no templo. É giro assistir a "missas" de outras religiões.

O próximo ponto de paragem era o "Parque das cobras". Infelizmente quando lá chegamos estava fechado. Vai ter que ficar para outra altura.
Decidimos ir até à "baixa" da cidade, à Rua MG (Mahatma Gandhi). É uma espécie de Rua de Santa Catarina cá do sítio. O trânsito é fechado, e as pessoas andam na rua a passear ou a fazer compras. Uma multidão inunda aquela rua todos os sábados. Há animação com "gigantones", dança, música e claro os tradicionais comes e bebes. Um verdadeiro cocktail de sons, cores, cheiros e sabores!



Foi um sábado muito bem passado, um dos melhores que tive desde que cá estou.

Fiquem atentos, pois tenho mais novidades na manga!

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